Joziane Paulo Albuquerque Lima
No
presente artigo, trataremos do sistema gráfico do alfabeto da língua portuguesa
no Acordo Ortográfico. Prenderemos-nos às representações gráficas consonânticas
e vocálicas, analisando a natureza desses grafemas, a relação unidade
sonora/letra e as conseqüências das características peculiares do sistema
gráfico português na aquisição da ortografia. Neste estudo, pretendemos
alcançar alguns objetivos como: apresentar o sistema gráfico do português;
analisar a questão dos grafemas vocálicos e consonantais no Acordo Ortográfico;
refletir sobre as peculiaridades das representações gráficas e o processo de
apropriação da grafia; destacar o que contribui para as dificuldades no
aprendizado do nosso sistema gráfico.
O
alfabeto da língua portuguesa possui vinte e seis letras, tendo ainda os
dígrafos e o cedilha (ç) para representar as unidades sonoras. Dessa maneira, a
língua portuguesa
Tem
uma representação gráfica alfabética com memória etimológica. Dizer que a
representação gráfica é alfabética significa dizer que as unidades gráficas
(letras) representam basicamente unidades sonoras (consoantes e vogais) e não
palavras (como pode ocorrer na escrita chinesa) ou sílabas (como na escrita
japonesa).
(FARACO,
2005, p. 09)
No entanto, sabemos que, mesmo sendo o nosso
sistema de escrita de base alfabética, não significa que cada letra representa
um som e cada som uma letra. Isso seria o ideal e, portanto, operaria em
regularidades, o que facilitaria a apropriação dos grafemas. Somos levados,
então, pela regularidade do sistema gráfico, a idealizar uma escrita mais
simples, em que se escreve tal como pronunciamos. Isso acaba refletindo em
nossas práticas alfabetizadoras em que tendemos a apresentar às crianças as
relações biunívocas, isto é, as regularidades simples, como é o caso “das correspondências
fonológicas envolvidas no uso das letras p. b, t, d, f, e v.” (REGO e BUARQUE,
2007, P. 23) ou nas palavras de Faraco (2005, p. 17) “a unidade gráfica (letra
ou dígrafo) representa uma e só aquela unidade sonora; e a unidade sonora é representada
por uma e só aquela unidade gráfica. Unidade sonora /p/, /b/, /f/, /v/, /ñ/(a),
/t/(b) /d/ (b), /ê/ (c) – unidade gráfica [correspondente] p, b , f, v, nh, t,
d, lh”.
Em
decorrência do princípio geral da escrita alfabética, ou seja, “a idéia de que
cada unidade sonora será representada por uma determinada letra e de que cada
letra representa uma unidade sonora” (idem,
p. 09) é que as crianças encontram dificuldades na apropriação do sistema
gráfico, uma vez que, as regularidades ocorrem em poucos casos e, como já dissemos,
nos anos iniciais lhes são apresentados um ideal de escrita, uma língua irreal.
Essa concepção de ensino advém da preocupação das propostas alfabetizadoras em
facilitar a descoberta da escrita. Para Zorzi (2003), esse tipo de ensino não é
produtivo, pelo contrário, contribui para que a criança crie algumas confusões,
pois, está centrado numa escrita regular estável, o que não é verdade. Assim,
os professores alfabetizadores contribuiriam para facilitar a aquisição do
sistema gráfico e, portanto, de uma escrita correta, se trabalhassem
A
descoberta e a compreensão de todas as construções silábicas possíveis do
português, a fim de conduzir a criança a um contato com a realidade da escrita.
Não é difícil constatar que não se tem mostrado produtivo apresentar a escrita
como se fosse um sistema regular e estável, o que ela está longe de ser. Essa
tendência, no sentido de artificializar a língua escrita, na expectativa de
torná-la mais acessível para o aprendiz, significa ensinar a ele uma língua
irreal, que só existe nas páginas de livros escolares. (ZORZI, 2003, p. 49).
No
entanto, lemos em Faraco (2005, p. 11) “felizmente para todos nós, o que
predomina no sistema não são as representações arbitrárias, mas as regulares”.
Esse é o motivo que explica o fato de ensinarmos às crianças nas séries
iniciais as regularidades das representações gráficas, deixando as mais
complexas para mais tarde. O próprio Faraco (ibidem, p. 10) afirma que os “aspectos do sistema gráfico (os mais
raros) devem ser introduzidos em outras séries do primeiro grau, reservando-se
a primeira série (ou o ciclo básico) para sistematizar os aspectos básicos”. As
representações arbitrárias para Faraco decorrem da memória etimológica do
sistema gráfico, ou seja, o princípio que toma como “critério para fixar a
forma gráfica de certas palavras não apenas as unidades sonoras que a compõem,
mas também sua origem.” Segundo o autor esse princípio “relativiza o princípio
geral da escrita alfabética (a relação unidade sonora/letra não será 100%
regular, introduzindo (para o usuário) uma certa faixa de representações
arbitrárias” (idem, p. 10).
As
representações arbitrárias são denominadas por Zorzi (2003) de representações
múltiplas e, tanto para Faraco (2005) como para Zorzi (2003) constituem as
principais dificuldades tanto para quem ensina como para quem busca aprender.
As dificuldades impostas pelo sistema gráfico do português está em não haver
sempre uma relação perfeita entre som/letra. Como saber se excelência é escrita
com xc e essencial que tem a mesma
pronúncia é escrita com ss? Isso não
é fácil para os que tentam se apropriarem do sistema gráfico português.
Faraco
(2005) apresenta as características do nosso sistema considerando as relações
entre unidades sonoras e gráficas. Segundo o mesmo autor o sistema comporta
dois tipos de relações:
a)
as relações biunívocas: a uma
determinada unidade sonora corresponde uma certa unidade gráfica; e esta
unidade gráfica só representa aquela unidade sonora. Exemplo: a unidade sonora /p/
é representada sempre pela unidade gráfica (letra) p; e a letra p só representa
a unidade sonora /p/
as representações biunívocas
constituem situações de regularidade, digamos assim, absoluta.
b) as relações cruzadas:
-
uma unidade sonora tem mais de uma representação gráfica possível. Exemplo: a
unidade sonora /ã/ pode ser representada por ã (irmã), por am (samba), por an
(manga);
A
unidade gráfica representa mais de uma unidade sonora. Exemplo: a letra r pode
representar a unidade sonora /R/ (erre forte) como em rato; e a unidade sonora
/r/ (erre fraco) como em aranha.
(FARACO,
2005, p. 15).
Representação
das consoantes
Continuaremos
tomando por base para fundamentar o nosso estudo, as idéias de Faraco (2005).
Assim, como já vimos, os sistemas gráficos consonânticos apresentam relações de
regularidades biunívocas e relações cruzadas. Enquanto que os grafemas
vocálicos não apresentam relações biunívocas, mas “há significativas
regularidades no sistema gráfico.” (idem,
p. 23).
Já
falamos das representações biunívocas cem por cento regulares, agora nos
deteremos nas relações cruzadas previsíveis ou regularidades contextuais. É o
caso dos grafemas que, dependendo do contexto na sílaba ou na palavra, podem
ser pronunciadas de forma diferente. “É nesse sentido que a relação é cruzada:
a unidade gráfica tem mais de um valor no sistema” (idem, p. 19). Podemos apontar como exemplo as unidades sonoras /m/,
/n/, /r/, e /l/ e suas respectivas unidades gráficas m, n, r, l. Aqui listaremos
alguns exemplos citado por Faraco. Por exemplo, a unidade sonora /m/ que em
português ocorre apenas no inicio da sílaba como em mato, cama, palma, apresenta relações cruzadas quando aparece no
final das sílabas, participando das vogais nasais, como em campo, limpo, bomba ou em fim de palavras ocupando a posição de
semivogal /y/ ou /w/ nos ditongos decrescentes nasais como em porém, falam, cantam. Ocorre quase o mesmo
com o grafema n. o grafema r cujo som /r/ ocorre entre vogais ou em
encontros consonantais, cara, branco,
prato, em outros contextos como em marco,
honra, rato assume o som de /R/ (erre forte). Assim, é a unidade gráfica l que parece geralmente no início da
sílaba ou no encontro consonantal (lado,
planta) apresentar relação cruzada quando aparece no fim de sílaba como em mal, soldado, mel, anil – cujo som é de
semivogal /w/. Além
do caso citado acima, Faraco nos mostra um segundo em que ocorre regularidades
contextuais. “A unidade sonora tem mais de uma representação gráfica cada uma
num contexto determinado.”(idem, p.
21). É o que ocorre com as unidades sonoras /R/ e /K/. O primeiro
representado pelos grafemas “rr”, carro,
terra e “r” rato, março, cantar, honra e desrespeito em que apresenta as relações cruzadas em que ora pode
ser fraco, ora forte, possuindo dois valores e quando ocorre entre vogais /R/ e /r/
usamos dígrafo “rr” para pronuncias
fortes e “r” para as fracas.
Os
grafemas c, qu e q representam a
unidade sonora /K/. Por exemplo “c” em curto, cola, compra ou em
claro, crítico, pacto. O dígrafo qu
representa a unidade sonora /k/ em quilo, quinto, querer, ou o grafema q tendo o som de /k/ em quatro, quota,
cinqüenta, tranqüilo ou ainda em adeque,
adequa. Apresentam relações cruzadas quando o “c” aparece com som de /s/
como em cebola, saci, sendo que o /k/ diante de e ou i é representado
pelo dígrafo qu.
A unidade sonora /z/ que pode ser representada pelos grafemas consonantais “j” ou “g” são chamadas por Faraco (2003) de relações cruzadas parcialmente
previsíveis e parcialmente arbitrárias porque a unidade gráfica “j” com som /z/ seguida por /u/ - /o/ - /c/ /a/; ou /û/ - /ô/ -
/â/ são regulares como em juba, jogo,
junto, laranja, jangada. Enquanto que o “g” ou “j” com o mesmo som
seguida de vogais anteriores orais /i/,
/e/, /E/ ou nasais: /î/ /ê/ fogem
o princípio da regularidade sendo, na maioria das vezes, influenciadas pela
etimologia da palavra, como nos exemplos girar,
geral, germe; jirau, jenipapo, jegue; gingação, jensem; nojento, argentino.
Como sabemos o grafema j só
representa o som /z/. A dúvida surge
porque também o grafema g representa
esse som /z/. Até mesmo nós adultos
temos dificuldades de saber se uma palavra é grafada com g ou j, restando-nos
aprender regras de ordem etimológica ou aprender o caráter gerativo do sistema
de língua portuguesa.
O
grafema z cuja unidade sonora é /z/, no início das palavras é sempre
escrita com z, já no fim tem outro
valor e representa a unidade sonora /s/.
No final de uma sílaba, o grafema s
como em desde, mesmo, gosmento tem o
som de /z/. Sempre grafamos as
palavras com z quando precedida de
vogal nasal com o auxílio de n ou
consoante. Exemplos: banzo, zonzo, cerzir.
O grafema x representa a unidade
sonora /z/ quando vem antes de e seguida de vogal: exato, exame, exímio exótica, exuma. De acordo com Faraco (2005) as
representações arbitrárias com a unidade sonora /z/ ocorre entre vogais como em casar,
mesa, azar, reza. Para ter o
domínio dos princípios ortográficos precisamos usar vários conhecimentos para
grafar com sucesso as palavras com o som de /z/ entre vogais.
A
letra s apresenta regularidade quando
tem o som de /s/ e estiver no início
da palavra seguida de vogais orais ou nasais como em sola, suntuoso e quando marca o plural, no final das palavras. Nem
sempre usamos o grafema s para
representar o som no fim de sílaba, embora seu uso ocorra na maioria dos casos,
vejamos: pasta, posto, piscar, fustigar,
astro, isto, ostentar. No entanto, há situações arbitrárias ou
representações múltiplas, quando antes de e
temos a unidade sonora /s/ como em: resto, emprestar, sexto, texto, têxtil.
Ainda podemos nos deparar com situações arbitrárias nos seguintes casos: c ou s
– cisco, cesta, cetro, sereno, sete; s
ou z no final de palavra, exceto na
marca de plural – mês, gás, pus, vez,
paz, luz; s ou ç, torso
/ terço, pensar / lançar; ss ou ç - fossa / possa, ss ou sc – essência / nasço; ss ou ç – recibo. ss ou sc, nascente, ss ou x,
máximo, ss ou xc – excelente,
excitar.
As
relações cruzadas totalmente arbitrárias ocorrem quando “a unidade sonora tem
mais de uma representação gráfica e a ocorrência de uma ou outra é
imprevisível” (idem. p, 32). É o caso
dos grafemas x e do dígrafo ch com o som de /s/, como por exemplo; chave,
chiste, encharcado, macho e xale,
xisto, enxadrezado, faxineiro. Também para nos apropriarmos da escrita
correta de tais grafemas, necessitaremos de conhecimento sobre o sistema da
língua.
Representações
dos grafemas vocálicos
Nas
praticas pedagógicas tradicionais, aprendemos que o alfabeto português tem
cinco vogais (a, e, i, o, u), sendo nos apresentada de forma sistemática o nome
das letras e não as unidades sonoras. Isso, como sabemos, implica em uma série
de confusões para quem está iniciando, uma vez que, nós temos cinco grafemas ou
letras que representa doze unidades sonoras vogais, divididas em orais /i/, /e/, /E/, /a/, / /,
/o/, /u/, e nasais /i/, /e/, /ã/, /õ/ e u/. Assim é que
Para
dar conta dessa diferença quantitativa (5 letras / 12 unidades sonoras), o
sistema gráfico precisa fazer alguns arranjos (por exemplo: combinar letras vogais
com a letra n ou m para fazer a representação das unidades sonoras nasais, como
em manto – mundo – ponto), ou ainda permitir que a mesma letra represente mais
de uma unidade sonora (por exemplo: a letra e pode representar as unidades /e/
ou /E/: preço / presto.
(idem, p. 33).
Por
força da etimologia, muitas palavras iniciadas com vogal são grafadas com h, constituindo dessa forma uma situação
arbitrária.
Representação
dos grafemas vocálicos orais
Temos
nas palavras a seguir, sete unidades sonoras representadas graficamente, produzidas
na sílaba forte /a/ - gato, /i/ - ilha,
/u/ - uva, /e/ - erro, /E/- ela, /o/ - ovo, /)/
- obra. Os grafemas
vogais orais ocorrem também em sílaba fraca final de palavra seguida ou não de s, em sílabas anteriores a sílaba forte
ou pretônica. Achamos importante ressaltar que, em um país de dimensões
continentais como o Brasil, em que se fala apenas uma língua, naturalmente
apresenta variedade na pronúncia de algumas palavras, assim tanto os grafemas
vocálicos, como os consonantais sofrem alterações, dependendo em que lugar ou
região é falado.
Representação
dos grafemas vocálicos nasais
As vogais nasais apresentam um maior grau de regularidade
uma vez que são representadas basicamente pela letra vogal mais m ou
n.
Faraco
(ibidem, p. 37) observa que
a)
a vogal /ã/ no fim de palavra (e em palavras derivadas com o sufixo – zinho e –
mente é sempre representada por ã. Exemplo: lã, irmã, órfã, ímã, irmãzinha,
cristamente.
b)
as demais vogais nasais, quando no fim de palavra, são, em geral, ditongadas.
(...)
c)
as vogais nasais, quando estão em sílaba forte e a sílaba seguinte começa por
consoante nasal, são representadas só pela letra vogal: como, minha, vinho,
ponho, unha (...).
Como
sabemos o n no final de palavra é muito raro, ocorrendo apenas em hífen, nêutron e próton.
O mesmo autor atenta-nos ainda para o caráter flutuante da
nasalidade das vogais, excetuando /ã/
que, dependendo do contexto ou de opções individuais, pode ocorrer uma
pronuncia mais nasalizada ou não apresentar nenhum som nasal como /pã-ne-la / pa-ne-la/.
Representação
dos ditongos
Os
ditongos podem ser orais ou nasais e decrescentes ou crescentes, sendo
conceituado como o “encontro de duas vogais dita numa única sílaba. Uma dessas
vogais será /i/, ou /u/, pronunciadas com maior fechamento
da passagem do ar, o que transforma em semivogais, passando a ser representadas
pelos símbolos /y/ e /w/ - do Alfabeto Fonético Internacional”
(idem.p, 38).
Atentaremos
para os ditongos orais decrescentes em que há irregularidade quanto a grafia. A
semivogal /w/ pode ser representada por u,
l, e o.
O
fato do grafema l, representar a
semivogal /w/ decorre de ter havido
uma mudança na pronuncia. A consoante /l/
no final de uma sílaba (escrita com l)
passa a ser /u/, por exemplo – mal / mau; alto / auto; calda / cauda;
calção / caução, com essa mudança passaram a ser homófonas.
Como
já afirmamos, há diferenças significativas na forma de pronunciar as palavras
no Brasil, o que contribui para dificultar o aprendizado da escrita correta. É
o caso do ditongo nasal /ey/ no final de uma sílaba fraca tende a
perder, em algumas variedades a nasalidade, por exemplo, pode ocorrer a
pronúncia /o-mi/ e não /o-mey/ (homem).
Os ditongos crescentes, mais raros em português, podem ter
a semivogal /y/ grafada tanto com i como com e, este é menos freqüente.
Os
ditongos nasais crescentes têm a seguinte representação gráfica: ian, criança /yã/, uan, quando /wã/ uên,
freqüente /we/, uin, argüindo /wî/.
Os
tritongos, muito raros na nossa língua são representados pelos seguintes
grafemas uai, Uruguai /way; uou, enxaguou
/wow/; uei, averigüei /wey/; uiu, delinqüiu /wiw/. Podem ser também nasais,
como em saguão, uão, /wãw; saguões, uõe
/wõy/; deságüem, uem, /wêy/.
Após
expormos e analisarmos o sistema gráfico do português, percebemos e reforçamos
a idéia de que, embora apresente o princípio geral de que a relação unidade
sonora/letra é regular, as relações arbitrárias ou representações múltiplas,
impõem sérias dificuldades na apropriação do sistema de escrita do português.
Os
grafemas vocálicos e consonantais do alfabeto português, ao representarem
unidades sonoras, apresentam peculiaridades complexas, exigindo por parte do
aprendiz da língua uma série de conhecimentos necessários ao sucesso no
processo de apropriação da língua escrita.
Esperamos
ter alcançados os objetivos a que propomos neste estudo e contribuído para
provocar a reflexão sobre o nosso sistema gráfico.
Referências
Bibliográficas
FARACO, Carlos Alberto. Escrita
e alfabetização: características do sistema gráfico do português. 7.ª
ed. São Paulo: Contexto, 2005. (Coleção Repensando a língua portuguesa).
REGO, Lúcia Lins Browne. BUARQUE, Lair
Levi. Algumas fontes de dificuldades na aprendizagem de regras ortográficas.
In MORAIS, Artur Gomes. (org.) O
aprendizado da ortografia. 3.ª ed. 3.ª reimp. Belo Horizonte:
Autêntica, 2007.
ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da
linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre:
Artmed, 2003.
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