sábado, 9 de novembro de 2013

A QUESTÃO DOS GRAFEMAS VOCÁLICOS E CONSONÂNTICOS NO ACORDO ORTOGRÁFICO


Joziane Paulo Albuquerque Lima



            No presente artigo, trataremos do sistema gráfico do alfabeto da língua portuguesa no Acordo Ortográfico. Prenderemos-nos às representações gráficas consonânticas e vocálicas, analisando a natureza desses grafemas, a relação unidade sonora/letra e as conseqüências das características peculiares do sistema gráfico português na aquisição da ortografia. Neste estudo, pretendemos alcançar alguns objetivos como: apresentar o sistema gráfico do português; analisar a questão dos grafemas vocálicos e consonantais no Acordo Ortográfico; refletir sobre as peculiaridades das representações gráficas e o processo de apropriação da grafia; destacar o que contribui para as dificuldades no aprendizado do nosso sistema gráfico.
            O alfabeto da língua portuguesa possui vinte e seis letras, tendo ainda os dígrafos e o cedilha (ç) para representar as unidades sonoras. Dessa maneira, a língua portuguesa

Tem uma representação gráfica alfabética com memória etimológica. Dizer que a representação gráfica é alfabética significa dizer que as unidades gráficas (letras) representam basicamente unidades sonoras (consoantes e vogais) e não palavras (como pode ocorrer na escrita chinesa) ou sílabas (como na escrita japonesa).
(FARACO, 2005, p. 09)

             No entanto, sabemos que, mesmo sendo o nosso sistema de escrita de base alfabética, não significa que cada letra representa um som e cada som uma letra. Isso seria o ideal e, portanto, operaria em regularidades, o que facilitaria a apropriação dos grafemas. Somos levados, então, pela regularidade do sistema gráfico, a idealizar uma escrita mais simples, em que se escreve tal como pronunciamos. Isso acaba refletindo em nossas práticas alfabetizadoras em que tendemos a apresentar às crianças as relações biunívocas, isto é, as regularidades simples, como é o caso “das correspondências fonológicas envolvidas no uso das letras p. b, t, d, f, e v.” (REGO e BUARQUE, 2007, P. 23) ou nas palavras de Faraco (2005, p. 17) “a unidade gráfica (letra ou dígrafo) representa uma e só aquela unidade sonora; e a unidade sonora é representada por uma e só aquela unidade gráfica. Unidade sonora /p/, /b/, /f/, /v/, /ñ/(a), /t/(b) /d/ (b), /ê/ (c) – unidade gráfica [correspondente] p, b , f, v, nh, t, d, lh”.
            Em decorrência do princípio geral da escrita alfabética, ou seja, “a idéia de que cada unidade sonora será representada por uma determinada letra e de que cada letra representa uma unidade sonora” (idem, p. 09) é que as crianças encontram dificuldades na apropriação do sistema gráfico, uma vez que, as regularidades ocorrem em poucos casos e, como já dissemos, nos anos iniciais lhes são apresentados um ideal de escrita, uma língua irreal. Essa concepção de ensino advém da preocupação das propostas alfabetizadoras em facilitar a descoberta da escrita. Para Zorzi (2003), esse tipo de ensino não é produtivo, pelo contrário, contribui para que a criança crie algumas confusões, pois, está centrado numa escrita regular estável, o que não é verdade. Assim, os professores alfabetizadores contribuiriam para facilitar a aquisição do sistema gráfico e, portanto, de uma escrita correta, se  trabalhassem

A descoberta e a compreensão de todas as construções silábicas possíveis do português, a fim de conduzir a criança a um contato com a realidade da escrita. Não é difícil constatar que não se tem mostrado produtivo apresentar a escrita como se fosse um sistema regular e estável, o que ela está longe de ser. Essa tendência, no sentido de artificializar a língua escrita, na expectativa de torná-la mais acessível para o aprendiz, significa ensinar a ele uma língua irreal, que só existe nas páginas de livros escolares. (ZORZI, 2003, p. 49).

            No entanto, lemos em Faraco (2005, p. 11) “felizmente para todos nós, o que predomina no sistema não são as representações arbitrárias, mas as regulares”. Esse é o motivo que explica o fato de ensinarmos às crianças nas séries iniciais as regularidades das representações gráficas, deixando as mais complexas para mais tarde. O próprio Faraco (ibidem, p. 10) afirma que os “aspectos do sistema gráfico (os mais raros) devem ser introduzidos em outras séries do primeiro grau, reservando-se a primeira série (ou o ciclo básico) para sistematizar os aspectos básicos”. As representações arbitrárias para Faraco decorrem da memória etimológica do sistema gráfico, ou seja, o princípio que toma como “critério para fixar a forma gráfica de certas palavras não apenas as unidades sonoras que a compõem, mas também sua origem.” Segundo o autor esse princípio “relativiza o princípio geral da escrita alfabética (a relação unidade sonora/letra não será 100% regular, introduzindo (para o usuário) uma certa faixa de representações arbitrárias” (idem, p. 10).
            As representações arbitrárias são denominadas por Zorzi (2003) de representações múltiplas e, tanto para Faraco (2005) como para Zorzi (2003) constituem as principais dificuldades tanto para quem ensina como para quem busca aprender. As dificuldades impostas pelo sistema gráfico do português está em não haver sempre uma relação perfeita entre som/letra. Como saber se excelência é escrita com xc e essencial que tem a mesma pronúncia é escrita com ss? Isso não é fácil para os que tentam se apropriarem do sistema gráfico português.
            Faraco (2005) apresenta as características do nosso sistema considerando as relações entre unidades sonoras e gráficas. Segundo o mesmo autor o sistema comporta dois tipos de relações:
a) as relações biunívocas: a uma determinada unidade sonora corresponde uma certa unidade gráfica; e esta unidade gráfica só representa aquela unidade sonora. Exemplo: a unidade sonora /p/ é representada sempre pela unidade gráfica (letra) p; e a letra p só representa a unidade sonora /p/
           as representações biunívocas constituem situações de regularidade, digamos assim, absoluta.
b) as relações cruzadas:
- uma unidade sonora tem mais de uma representação gráfica possível. Exemplo: a unidade sonora /ã/ pode ser representada por ã (irmã), por am (samba), por an (manga);
A unidade gráfica representa mais de uma unidade sonora. Exemplo: a letra r pode representar a unidade sonora /R/ (erre forte) como em rato; e a unidade sonora /r/ (erre fraco) como em aranha.
(FARACO, 2005, p. 15).


Representação das consoantes
           
            Continuaremos tomando por base para fundamentar o nosso estudo, as idéias de Faraco (2005). Assim, como já vimos, os sistemas gráficos consonânticos apresentam relações de regularidades biunívocas e relações cruzadas. Enquanto que os grafemas vocálicos não apresentam relações biunívocas, mas “há significativas regularidades no sistema gráfico.” (idem, p. 23).
            Já falamos das representações biunívocas cem por cento regulares, agora nos deteremos nas relações cruzadas previsíveis ou regularidades contextuais. É o caso dos grafemas que, dependendo do contexto na sílaba ou na palavra, podem ser pronunciadas de forma diferente. “É nesse sentido que a relação é cruzada: a unidade gráfica tem mais de um valor no sistema” (idem, p. 19). Podemos apontar como exemplo as unidades sonoras /m/, /n/, /r/, e /l/ e suas respectivas unidades gráficas m, n, r, l. Aqui listaremos alguns exemplos citado por Faraco. Por exemplo, a unidade sonora /m/ que em português ocorre apenas no inicio da sílaba como em mato, cama, palma, apresenta relações cruzadas quando aparece no final das sílabas, participando das vogais nasais, como em campo, limpo, bomba ou em fim de palavras ocupando a posição de semivogal /y/ ou /w/ nos ditongos decrescentes nasais como em porém, falam, cantam. Ocorre quase o mesmo com o grafema n. o grafema r cujo som /r/ ocorre entre vogais ou em encontros consonantais, cara, branco, prato, em outros contextos como em marco, honra, rato assume o som de /R/ (erre forte). Assim, é a unidade gráfica l que parece geralmente no início da sílaba ou no encontro consonantal (lado, planta) apresentar relação cruzada quando aparece no fim de sílaba como em mal, soldado, mel, anil – cujo som é de semivogal /w/.                                                                                                  Além do caso citado acima, Faraco nos mostra um segundo em que ocorre regularidades contextuais. “A unidade sonora tem mais de uma representação gráfica cada uma num contexto determinado.”(idem, p. 21). É o que ocorre com as unidades sonoras /R/ e /K/. O primeiro representado pelos grafemas “rr”, carro, terra e “r” rato, março, cantar, honra e desrespeito em que apresenta as relações cruzadas em que ora pode ser fraco, ora forte, possuindo dois valores e quando ocorre entre vogais /R/ e /r/ usamos dígrafo “rr” para pronuncias fortes e “r” para as fracas.
            Os grafemas c, qu e q representam a unidade sonora /K/. Por exemplo “c” em curto, cola, compra ou em claro, crítico, pacto. O dígrafo qu representa a unidade sonora /k/ em quilo, quinto, querer, ou o grafema q tendo o som de /k/ em quatro, quota, cinqüenta, tranqüilo ou ainda em adeque, adequa. Apresentam relações cruzadas quando o “c” aparece com som de /s/ como em cebola, saci, sendo que o /k/ diante de e ou i é representado pelo dígrafo qu.
             A unidade sonora /z/ que pode ser representada pelos grafemas consonantais “j” ou “g” são chamadas por Faraco (2003) de relações cruzadas parcialmente previsíveis e parcialmente arbitrárias porque a unidade gráfica “j” com som /z/ seguida por /u/ - /o/ - /c/ /a/; ou /û/ - /ô/ - /â/ são regulares como em juba, jogo, junto, laranja, jangada. Enquanto que o “g” ou “j” com o mesmo som seguida de vogais anteriores orais /i/, /e/, /E/ ou nasais: /î/ /ê/ fogem o princípio da regularidade sendo, na maioria das vezes, influenciadas pela etimologia da palavra, como nos exemplos girar, geral, germe; jirau, jenipapo, jegue; gingação, jensem; nojento, argentino. Como sabemos o grafema j só representa o som /z/. A dúvida surge porque também o grafema g representa esse som /z/. Até mesmo nós adultos temos dificuldades de saber se uma palavra é grafada com g ou j, restando-nos aprender regras de ordem etimológica ou aprender o caráter gerativo do sistema de língua portuguesa.
            O grafema z cuja unidade sonora é /z/, no início das palavras é sempre escrita com z, já no fim tem outro valor e representa a unidade sonora /s/. No final de uma sílaba, o grafema s como em desde, mesmo, gosmento tem o som de /z/. Sempre grafamos as palavras com z quando precedida de vogal nasal com o auxílio de n ou consoante. Exemplos: banzo, zonzo, cerzir. O grafema x representa a unidade sonora /z/ quando vem antes de e seguida de vogal: exato, exame, exímio exótica, exuma. De acordo com Faraco (2005) as representações arbitrárias com a unidade sonora /z/ ocorre entre vogais como em casar, mesa, azar, reza. Para ter o domínio dos princípios ortográficos precisamos usar vários conhecimentos para grafar com sucesso as palavras com o som de /z/ entre vogais.
            A letra s apresenta regularidade quando tem o som de /s/ e estiver no início da palavra seguida de vogais orais ou nasais como em sola, suntuoso e quando marca o plural, no final das palavras. Nem sempre usamos o grafema s para representar o som no fim de sílaba, embora seu uso ocorra na maioria dos casos, vejamos: pasta, posto, piscar, fustigar, astro, isto, ostentar. No entanto, há situações arbitrárias ou representações múltiplas, quando antes de e temos a unidade sonora /s/ como em: resto, emprestar, sexto, texto, têxtil. Ainda podemos nos deparar com situações arbitrárias nos seguintes casos: c ou s – cisco, cesta, cetro, sereno, sete; s ou z no final de palavra, exceto na marca de plural – mês, gás, pus, vez, paz, luz; s ou ç, torso / terço, pensar / lançar; ss ou ç - fossa / possa, ss ou sc – essência / nasço; ss ou ç – recibo. ss ou sc, nascente, ss ou x, máximo, ss ou xc – excelente, excitar.
            As relações cruzadas totalmente arbitrárias ocorrem quando “a unidade sonora tem mais de uma representação gráfica e a ocorrência de uma ou outra é imprevisível” (idem. p, 32). É o caso dos grafemas x e do dígrafo ch com o som de /s/, como por exemplo; chave, chiste, encharcado, macho e xale, xisto, enxadrezado, faxineiro. Também para nos apropriarmos da escrita correta de tais grafemas, necessitaremos de conhecimento sobre o sistema da língua.

Representações dos grafemas vocálicos

            Nas praticas pedagógicas tradicionais, aprendemos que o alfabeto português tem cinco vogais (a, e, i, o, u), sendo nos apresentada de forma sistemática o nome das letras e não as unidades sonoras. Isso, como sabemos, implica em uma série de confusões para quem está iniciando, uma vez que, nós temos cinco grafemas ou letras que representa doze unidades sonoras vogais, divididas em orais /i/, /e/, /E/, /a/, /  /, /o/, /u/, e nasais /i/, /e/, /ã/, /õ/ e u/. Assim é que

Para dar conta dessa diferença quantitativa (5 letras / 12 unidades sonoras), o sistema gráfico precisa fazer alguns arranjos (por exemplo: combinar letras vogais com a letra n ou m para fazer a representação das unidades sonoras nasais, como em manto – mundo – ponto), ou ainda permitir que a mesma letra represente mais de uma unidade sonora (por exemplo: a letra e pode representar as unidades /e/ ou /E/: preço / presto.
(idem, p. 33).

            Por força da etimologia, muitas palavras iniciadas com vogal são grafadas com h, constituindo dessa forma uma situação arbitrária.

Representação dos grafemas vocálicos orais
                                                                                                                                             Temos nas palavras a seguir, sete unidades sonoras representadas graficamente, produzidas na sílaba forte /a/ - gato, /i/ - ilha, /u/ - uva, /e/ - erro, /E/- ela, /o/ - ovo, /)/ - obra. Os grafemas vogais orais ocorrem também em sílaba fraca final de palavra seguida ou não de s, em sílabas anteriores a sílaba forte ou pretônica. Achamos importante ressaltar que, em um país de dimensões continentais como o Brasil, em que se fala apenas uma língua, naturalmente apresenta variedade na pronúncia de algumas palavras, assim tanto os grafemas vocálicos, como os consonantais sofrem alterações, dependendo em que lugar ou região é falado.

Representação dos grafemas vocálicos nasais

            As vogais nasais apresentam um maior grau de regularidade uma vez que são representadas basicamente pela letra vogal mais m ou n.
            Faraco (ibidem, p. 37) observa que

a) a vogal /ã/ no fim de palavra (e em palavras derivadas com o sufixo – zinho e – mente é sempre representada por ã. Exemplo: lã, irmã, órfã, ímã, irmãzinha, cristamente.
b) as demais vogais nasais, quando no fim de palavra, são, em geral, ditongadas. (...)
c) as vogais nasais, quando estão em sílaba forte e a sílaba seguinte começa por consoante nasal, são representadas só pela letra vogal: como, minha, vinho, ponho, unha (...).

            Como sabemos o n no final de palavra é muito raro, ocorrendo apenas em hífen, nêutron e próton.
            O mesmo autor atenta-nos ainda para o caráter flutuante da nasalidade das vogais, excetuando /ã/ que, dependendo do contexto ou de opções individuais, pode ocorrer uma pronuncia mais nasalizada ou não apresentar nenhum som nasal como /pã-ne-la / pa-ne-la/.

Representação dos ditongos

            Os ditongos podem ser orais ou nasais e decrescentes ou crescentes, sendo conceituado como o “encontro de duas vogais dita numa única sílaba. Uma dessas vogais será /i/, ou /u/, pronunciadas com maior fechamento da passagem do ar, o que transforma em semivogais, passando a ser representadas pelos símbolos /y/ e /w/ - do Alfabeto Fonético Internacional” (idem.p, 38).
            Atentaremos para os ditongos orais decrescentes em que há irregularidade quanto a grafia. A semivogal /w/ pode ser representada por u, l, e o.
            O fato do grafema l, representar a semivogal /w/ decorre de ter havido uma mudança na pronuncia. A consoante /l/ no final de uma sílaba (escrita com l) passa a ser /u/, por exemplo – mal / mau; alto / auto; calda / cauda; calção / caução, com essa mudança passaram a ser homófonas.
            Como já afirmamos, há diferenças significativas na forma de pronunciar as palavras no Brasil, o que contribui para dificultar o aprendizado da escrita correta. É o caso do ditongo nasal /ey/ no final de uma sílaba fraca tende a perder, em algumas variedades a nasalidade, por exemplo, pode ocorrer a pronúncia /o-mi/ e não /o-mey/ (homem).
            Os ditongos crescentes, mais raros em português, podem ter a semivogal /y/ grafada tanto com i como com e, este é menos freqüente.
            Os ditongos nasais crescentes têm a seguinte representação gráfica: ian, criança /yã/, uan, quando /wã/ uên, freqüente /we/, uin, argüindo /wî/.
            Os tritongos, muito raros na nossa língua são representados pelos seguintes grafemas uai, Uruguai /way; uou, enxaguou /wow/; uei, averigüei /wey/; uiu, delinqüiu /wiw/. Podem ser também nasais, como em saguão, uão, /wãw; saguões, uõe /wõy/; deságüem, uem, /wêy/.
            Após expormos e analisarmos o sistema gráfico do português, percebemos e reforçamos a idéia de que, embora apresente o princípio geral de que a relação unidade sonora/letra é regular, as relações arbitrárias ou representações múltiplas, impõem sérias dificuldades na apropriação do sistema de escrita do português.
            Os grafemas vocálicos e consonantais do alfabeto português, ao representarem unidades sonoras, apresentam peculiaridades complexas, exigindo por parte do aprendiz da língua uma série de conhecimentos necessários ao sucesso no processo de apropriação da língua escrita.
            Esperamos ter alcançados os objetivos a que propomos neste estudo e contribuído para provocar a reflexão sobre o nosso sistema gráfico.

Referências Bibliográficas

FARACO, Carlos Alberto. Escrita e alfabetização: características do sistema gráfico do português. 7.ª ed. São Paulo: Contexto, 2005. (Coleção Repensando a língua portuguesa).

REGO, Lúcia Lins Browne. BUARQUE, Lair Levi. Algumas fontes de dificuldades na aprendizagem de regras ortográficas. In MORAIS, Artur Gomes. (org.) O aprendizado da ortografia. 3.ª ed. 3.ª reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003.


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